segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Resultado da sondagem nº2

Nesta segunda sondagem, na qual pretendíamos saber se os nossos leitores já tinham realizado algum teste auditivo, concluímos que 22% das pessoas que responderam à nossa sondagem já realizaram o teste designado audiometria, 5% realizaram o teste do limiar de audiometria verbal, 22% realizaram a timpanometria e 61% das pessoas não realizaram qualquer tipo de teste auditivo. Verificamos que alguns testes auditivos, nomeadamente electrococleografia, resposta auditiva do tronco cerebral e discriminação, não foram realizados por nenhuma pessoa que respondeu à nossa sondagem.



A audiometria é um método de avaliação quantitativa da acuidade auditiva para os diferentes registos das frequências sonoras por meio de um aparelho radioeléctrico designado audiómetro. A audiometria pode ser tonal (utilizando sons puros), que é considerado um teste subjectivo para avaliar o grau e o tipo de perda auditiva ou vocal (utilizando voz graduada), que pesquisa a capacidade de compreensão da fala humana. O resultado é expresso num audiograma, que é um gráfico que revela as capacidades auditivas do paciente.



O limiar de audiometria verbal mede em que tom têm de ser pronunciadas as palavras para serem compreendidas. A pessoa ouve uma série de palavras de duas sílabas acentuadas da mesma maneira (ex: clara, cama, casa) ditas em volumes específicos. O volume ao qual a pessoa pode repetir correctamente metade das palavras (limiar de repetição) é o que se regista.



O exame timpanometria mede a impedância (resistência à pressão) do ouvido médio, determinando a causa da perda de audição condutiva. Os resultados deste teste indicam se o problema se deve a um bloqueio da trompa de Eustáquio (o tubo que liga o ouvido médio à parte posterior do nariz), à presença de líquido no ouvido médio ou a uma fractura na cadeia dos três ossículos que transmitem o som através do ouvido médio. Detecta ainda as alterações na contracção do músculo estapediano, que está ligado ao estribo, um dos três ossículos do ouvido médio.



A electrococleografia mede a actividade do caracol e do nervo auditivo. Designa a exploração funcional da audição que consiste em registar e medir os sinais eléctricos que se produzem ao nível da cóclea e do nervo auditivo, em resposta a uma série de estimulações sonoras muito breves e repetidas, de fases alternadamente opostas.



A resposta auditiva do tronco cerebral é um exame capaz de diferenciar entre a perda auditiva sensorial e neural. Mede os impulsos nervosos do cérebro que derivam da estimulação dos nervos auditivos. A amplificação, por computador, produz uma imagem do padrão de onda dos impulsos nervosos.



A discriminação, a capacidade de ouvir as diferenças entre as palavras que soam de forma semelhante, testa-se pronunciando pares de palavras monossilábicas parecidas. O índice de discriminação (a percentagem de palavras repetidas correctamente) encontra-se dentro de parâmetros normais quando a perda de audição é condutiva; é menor que o normal quando a perda de audição é sensorial e muito menor que o normal quando a perda de audição é neural.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

LINGUA GESTUAL

Língua Gestual Portuguesa (LGP) é a língua gestual através da qual grande parte da comunidade surda comunica entre si. É processada através de gestos, como o nome indica, e a sua captação é visual.
Uma língua é um sistema de comunicação específico e exclusivo do ser humano, tendo regras particulares. Assim sendo, a LGP possui características que fazem dela uma língua:
-é composta, maioritariamente por símbolos arbitrários;
-é um sistema linguístico;
-é partilhada por uma comunidade de pessoas que a utilizam como sua forma de expressão mais natural;
-possui propriedades como a criatividade e a recursividade;
-possui aspectos contrastivos;
-é um sistema em constante renovação e evolução: apresenta o fenómeno da dinâmica linguística;
-a sua aprendizagem faz-se de modo natural num ambiente propício.



quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Resultado da sondagem nº1

A partir da questão colocada "Tens algum problema visual?" concluímos que 45% das pessoas que responderam à sondagem têm miopia, 5% têm hipermetropia, 25% têm astigmatismo e 40% das pessoas não têm nenhum problema visual. Verificamos ainda que os problemas visuais daltonismo e presbiopia não obtiveram qualquer voto.






A miopia é uma deficiência visual, sendo um problema inverso à hipermetropia. O indivíduo míope sofre de má visão ao longe, obtendo imagens esbatidas e desfocadas, vendo com nitidez apenas objectos próximos. A miopia surge em resultado de um alongamento do globo ocular no sentido ântero-posterior, do que resulta que a imagem projectada pelo cristalino se forma à frente (antes) da retina. Esta anomalia pode ser corrigida através do uso de lentes divergentes, côncavas, cuja graduação é proporcional à deformação do globo ocular.








A hipermetropia é um problema de visão, que surge em resultado da incapacidade da estrutura do olho conseguir focalizar as imagens sobre a retina. Esta deficiência é devida a uma alteração da forma do globo ocular, que se apresenta mais curto no sentido ântero-posterior do que o normal, originando que as imagens de objectos próximos se formem depois da retina, não existindo uma imagem nítida. A correcção da hipermetropia é realizada pela utilização de lentes convexas, as quais têm uma acção convergente sobre os raios luminosos incidentes no olho.








O astigmatismo é um problema de visão que surge devido a irregularidades na curvatura da córnea ou a alterações da forma e posição do cristalino. Como consequência destas alterações, forma-se no olho uma imagem não-pontual, isto é, um mesmo objecto é focalizado como dois pontos separados, criando uma imagem distorcida e esborratada. Os pacientes astigmáticos apresentam sintomas que variam do desconforto visual, nos casos mais suaves, até dificuldades graves em formar imagens nítidas, devido à distorção e ao esbatimento da imagem formada na retina, nos casos mais graves. Esta perturbação visual pode surgir associada a outras deficiências ópticas, como a miopia (imagem formada antes da retina) e a hipermetropia (imagem formada após a retina). O astigmatismo é frequentemente hereditário, sendo a sua correcção feita por meio de lentes cilíndricas.




terça-feira, 25 de novembro de 2008

Deficiências auditivas

Deficiência auditiva ou surdez é a incapacidade parcial ou total de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por lesões.



Perda Auditiva e Hipoacúsia

O deficiente auditivo é classificado como surdo, quando sua audição não é funcional na vida comum e hipoacústico aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.

A deficiência auditiva pode ser de origem congénita, causada por viroses maternas, doenças tóxicas desenvolvidas durante a gravidez, causada por ingestão de remédios que lesam o nervo auditivo, exposição a sons fortes, predisposição genética, meningite, entre outros.

As hipoacústicas classificam-se em função do grau da perda auditiva, ordem e localização. Quando a lesão se localiza no ouvido externo ou no médio é denominada como deficiência de transmissão ou deficiência mista dependendo da intensidade da lesão. Quando se origina no ouvido e no nervo auditivo é dita deficiência interna.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Tecnologias para pessoas com cegueira




Relógio que fala a hora para deficientes visuais
Com apenas um toque no botão, este relógio fala a hora que mostra no digital. Este relógio possui alarme despertador com 3 tipos de som e fala a hora ao despertar. Tem também a função de falar a hora, de hora em hora, por exemplo, ele fala a hora às 10:00 e volta a falar às 11:00, e assim sucessivamente.



A caixa do relógio apresenta dois rebordos laterais paralelos que formam um canal que conduz os dedos para a superfície de leitura. Esta superfície não é mais do que um conjunto de discos rotativos com incisões em código braille correspondentes aos algarismos das horas e minutos. No fundo é um sistema mecânico clássico em relojoaria e o mérito do designer foi o de ter a intuição de o adaptar a esta situação particular.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

deficiências visuais



A deficiência visual é um dano no sistema visual na sua globalidade ou parcialmente podendo variar quanto às suas causas e/ou natureza e traduz-se numa redução ou numa perda de capacidade para realizar tarefas visuais, como por exemplo ler, reconhecer rostos.

São várias as perturbações que podem causar problemas que degeneram em cegueira:
-catarata: pode bloquear a luz que entra no olho de tal forma que ela nunca chega à retina;

-deslocamento da retina e perturbações hereditárias (ex: retinose pigmentar) podem afectar a capacidade da retina para percepcionar a luz;

-diabetes ou degenerescência macular: podem danificar a retina;

-esclerose múltipla ou um inadequado fornecimento de sangue: podem danificar o nervo óptico, que transmite impulsos ao cérebro;

-tumores em estruturas próximas do cérebro podem danificar o nervo óptico;

-as áreas do cérebro que interpretam os impulsos nervosos podem ficar danificados por ataques cerebrais repentinas, tumores ou outras doenças.