Os primeiros cães para surdos apareceram nos Estados Unidos, tendo a sua formação começado em 1976, com a American Humane Association, em Denver, Colorado.
Assim como o cão-guia ajuda o dono cego a situar-se num espaço que ele não pode ver, o cão para surdos faz com que o dono tome consciência do universo sonoro que, de outro modo, não poderia abranger.
O cão para surdos é um tipo específico de cão, para assistência, especificamente seleccionado e treinado para ajudar os surdos, ou deficientes auditivos, alertando o seu manipulador de sons importantes, tais como campainhas, alarme de incêndio, toque de telefones, ou alarme de relógio. Eles também podem trabalhar fora de casa, alertando para sons tais como sirenes, empilhadoras, aproximação de pessoas por trás do surdo, e o chamamento do nome do manipulador. Os cães que podem tornar-se cães acompanhantes de surdos são testados quanto ao bom temperamento, boa reactividade e vontade de trabalhar. Após a aprovação inicial e rastreio, eles são treinados em obediência básica e expostos a coisas que irão enfrentar em público, como elevadores, carrinhos de compras e diferentes tipos de pessoas. Só após este período de socialização os cães são treinados para reagirem a alertas sonoros.
Primeiro cão para surdos em Portugal
O primeiro cão para surdos, educado pela Ânimas (Associação Portuguesa para a Intervenção com Animais de Ajuda Social), foi entregue a um casal de surdos profundos bi-laterais, escreve a agência Lusa. De acordo com a presidente da instituição com sede no Porto, Liliana de Sousa, o cão foi educado durante sete meses.
«O treino da cadela foi orientado para ajudar pessoas surdas nas tarefas diárias básicas, mas também em outras complementares», disse Liliana de Sousa. Após o treino, a cadela ficou em condições de «identificar, chamar, indicar fontes sonoras, como o micro-ondas, a campainha da porta ou um alarme de incêndio».
Segundo a presidente da Ânimas, os cães para estas funções podem ser de qualquer raça desde que «não tenham menos de sete meses, possuam um temperamento não agressivo e tenham uma sensibilidade auditiva média».
«Um cão para este tipo de assistência tem que ter um grande equilíbrio auditivo, não se assustando com os sons, mas não lhes ficando indiferente», explicou o instrutor da cadela, Hugo Roby. Testes de carácter, sensibilidade auditiva e grau de agressividade são fundamentais para seleccionar um cão adequado a este serviço. Com boletim e certificado, a cadela tem obrigatoriamente que ter um colete com a inscrição «cão de assistência», o que lhe permite circular em espaços públicos.
Assim como o cão-guia ajuda o dono cego a situar-se num espaço que ele não pode ver, o cão para surdos faz com que o dono tome consciência do universo sonoro que, de outro modo, não poderia abranger.
O cão para surdos é um tipo específico de cão, para assistência, especificamente seleccionado e treinado para ajudar os surdos, ou deficientes auditivos, alertando o seu manipulador de sons importantes, tais como campainhas, alarme de incêndio, toque de telefones, ou alarme de relógio. Eles também podem trabalhar fora de casa, alertando para sons tais como sirenes, empilhadoras, aproximação de pessoas por trás do surdo, e o chamamento do nome do manipulador. Os cães que podem tornar-se cães acompanhantes de surdos são testados quanto ao bom temperamento, boa reactividade e vontade de trabalhar. Após a aprovação inicial e rastreio, eles são treinados em obediência básica e expostos a coisas que irão enfrentar em público, como elevadores, carrinhos de compras e diferentes tipos de pessoas. Só após este período de socialização os cães são treinados para reagirem a alertas sonoros.
Primeiro cão para surdos em Portugal
O primeiro cão para surdos, educado pela Ânimas (Associação Portuguesa para a Intervenção com Animais de Ajuda Social), foi entregue a um casal de surdos profundos bi-laterais, escreve a agência Lusa. De acordo com a presidente da instituição com sede no Porto, Liliana de Sousa, o cão foi educado durante sete meses.
«O treino da cadela foi orientado para ajudar pessoas surdas nas tarefas diárias básicas, mas também em outras complementares», disse Liliana de Sousa. Após o treino, a cadela ficou em condições de «identificar, chamar, indicar fontes sonoras, como o micro-ondas, a campainha da porta ou um alarme de incêndio».
Segundo a presidente da Ânimas, os cães para estas funções podem ser de qualquer raça desde que «não tenham menos de sete meses, possuam um temperamento não agressivo e tenham uma sensibilidade auditiva média».
«Um cão para este tipo de assistência tem que ter um grande equilíbrio auditivo, não se assustando com os sons, mas não lhes ficando indiferente», explicou o instrutor da cadela, Hugo Roby. Testes de carácter, sensibilidade auditiva e grau de agressividade são fundamentais para seleccionar um cão adequado a este serviço. Com boletim e certificado, a cadela tem obrigatoriamente que ter um colete com a inscrição «cão de assistência», o que lhe permite circular em espaços públicos.
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